5.9.12

Resenha : Muito Longe de Casa - Memórias de um Menino-Soldado


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Yoo ~

Semana passada, a amiga da minha mãe me emprestou um livro, obrigada Janine ! Eu estou na metade dele, mais como eu estou muito interessada com essa história, resolvi postar sobre ele de uma vez. Primeiro, a minha reação ao ver a capa do livro, foi que ele seria aquelas histórias de ficção super chatas, mais já na primeira página, e com a sinopse, tudo mudou. O fato de que o livro não possui nenhuma imagem, ás vezes é melhor, porque assim a gente pode criar os cenários onde se passam as histórias, e é tudo bem detalhado, em alguns momentos, eu até sinto um arrepio, de tanta morte, guerra, nessa história. O livro foi escrito por Ishmael Beah, é uma história verdadeira, e conta uma parte da vida dele, onde vários meninos foram obrigados a lutar com os soldados, contra rebeldes, que estavam promovendo guerras e matando muitas pessoas. Realmente, ele é um exemplo de vida. Uma frase do livro que me chamou muita atenção foi essa:  "Apesar de ainda estar vivo, sinto como se, a cada vez que aceito a morte, parte de mim morresse." O nome do livro é Muito Longe de Casa - Memórias de um Menino Soldado, clica no leia mais para ver a sinopse.

Sinopse: Das cerca de trezentas mil crianças-soldado que atualmente participaram de conflitos pelo mundo inteiro, uma delas conseguiu escapar da morte, dos entorpecentes, da lavagem cerebral e dos abusos cometidos pelos senhores da guerra, para contar sua história. Ao escapar, por acaso, aos doze anos, de um ataque de rebeldes, Ishmael Beah perambulou pelo interior de Serra Leoa, acompanhando a progressão dos conflitos da guerra civil de seu país. Fã de hip-hop e de boa literatura, conhecido por recitar Shakespeare em sua aldeia natal, Beah é aliciado pelo exército do governo e, além de vítima, torna-se algoz. Jogado na roda-viva da guerra, passa parte da infância e da adolescência matando sob o comando de adultos e fugindo da morte. Mesmo depois de reabilitado pelo Unicef, seguiu fugindo da matança e de seus muitos fantasmas - traumas profundos que leva para sua escrita. Aos vinte e cinco anos, Beah relata, aqui, uma experiência mais rica do que qualquer ficção jamais conseguiria recriar. E o faz com verdadeira força literária.


Eu indico esse livro, e acho que todos deveriam lê-lo, para que saibamos que devemos dar valor a nossa vida, e que todos estão aqui por uma razão. Então é isso, fico por aqui.

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